# O que é Prisma?

# O que é ORM ?

ORM, ou Mapeamento Objeto-Relacional, é uma técnica de programação que permite que os desenvolvedores de software interajam com bancos de dados relacionais usando objetos e classes no lugar de consultas SQL diretas. A ideia principal por trás do ORM é eliminar a necessidade de escrever consultas SQL manualmente e simplificar a interação entre o código da aplicação e o banco de dados relacional. Em vez de tratar as tabelas e registros do banco de dados como entidades separadas e escrever SQL para buscar, inserir, atualizar ou excluir dados, os desenvolvedores podem trabalhar com objetos em código que representam diretamente os dados do banco de dados. O ORM mapeia esses objetos para tabelas do banco de dados e vice-versa.

# O que é Prisma?

O prisma é uma biblioteca desenvolvida em TypeScript, que tem suporte para ser usada nas linguagens .js/.ts. Ela possui diferentes módulos, entre eles estão:

• Prisma db/migrate (Instalado com o CLI);
• Prisma Studio (Instalado com o CLI);
• Prisma Client (Instalado separadamente como client);

A ideia do Prisma é ser uma ORM. Ela pode ser utilizada no desenvolvimento de aplicações em JavaScript ou TypeScript, que necessitem de alguma estrutura de banco de dados. Ela é bem amigável com iniciantes - devido à sintaxe de fácil entendimento e à facilidade de construção das models - e permite segurança de tipos. É ruim em questão de performance, mas a gente nunca precisou de performance (pelo menos por enquanto).

O Prisma esconde a implementação em SQL das queries. Mostra pro usuário da biblioteca uma interface construída em TypeScript, o que significa que tem autocomplete e segurança de tipos na sua utilização. Também fornece funções de filtragem e ordenação de fácil utilização.

É nessa parte que o Prisma se destaca em relação às alternativas.

Essa abstração também fornece segurança de tipos pra sua API e frontend (caso use os tipos exportados pelo Prisma). Isso significa que, caso altere alguma model, os tipos do Prisma também mudarão, e o VSCode e ferramenta de verificação de código estático te alertarão caso esteja acessando algo que o banco de dados não retorna mais. Isso também fornece autocomplete na utilização das instâncias das models.

Outras bibliotecas em TypeScript também fornecem essa última parte (segurança de tipos), mas possuem uma abstração e sintaxe mais próxima do SQL, dificultando entrada do iniciante/atrasando o desenvolvimento.

Considere a sintaxe do Kysely por exemplo:

# Prisma

O core dessa biblioteca é o pacote prisma, que permite que você se conecte a um banco de dados e construa ou altere o seu schema, ou seja, construa ou altere a modelagem das entidades que seu banco de dados implementa. Por padrão ele usa o arquivo em prisma/schema.prisma como base para atualizar o schema do banco de dados, e necessita de uma variável de ambiente para localizar o banco de dados a ser alterado pelos comandos.

É um pacote adicionado como dependência de desenvolvedor, pois é uma ferramenta CLI (Command Line Interface), e não é executada por nenhum código do programa.

# Prisma Client

O cliente Prisma, pacote @prisma/client, permite usar código para ler e alterar as informações do banco de dados. Basta instanciar o cliente e fazer as chamadas para encontrar ou criar novos registros no banco de dados.

# Prisma studio

É um adicional do Prisma, que permite ver e alterar o estado do banco de dados por interface gráfica. Ele pode ser usado mesmo que Prisma não esteja sendo usado no projeto. Basta passar a url de conexão do banco de dados e tadan, interface gráfica.